arte

Biografia

O catarinense Gabriel Fronza nasceu na cidade de Rio do Sul e atualmente vive em Blumenau, onde desempenha sua arte através de pinturas que buscam expressar sentimentos e percepções de sua relação com o mundo. Com 22 anos, o artista visual e designer faz parte de uma geração instigada pelo olhar sensível que observa os gestos e traços do cotidiano do povo brasileiro, representados nas cores e formas que seu pincel delinea a partir das experiências que nascem de seu contato e diálogo com os espaços de convivência e as pessoas.

Em 2021, frequentou a Escola Casa - escola de Arte e Design, em Blumenau, no curso Ateliê de Pintura, onde estudou arte e pintura. No segundo semestre de 2021, ingressou no curso de Design, no qual frequenta até hoje.

Atualmente tem se dedicado em pesquisas sobre cultura material e imaterial brasileira, onde explora sua sensibilidade e força criativa para expressar esses resultados através da sua arte. No âmbito dessas investigações, tem desenvolvido coleções de arte que refletem sobre as camadas marginalizadas do país e sobre o contraste entre a vida agitada das grandes metrópoles e a serenidade dos interiores.

eu arte poética

“A arte surgiu para mim como expressão emocional e social e uma nova forma de me relacionar com o mundo. Desabafar, questionar e sentir fazem parte dessa expressão individual que compõe minhas obras. Somos contradições ambulantes, e o sentir nos mantém vivos. Antes de cada primeira pincelada, eu sinto. Sinto as emoções da forma mais verdadeira e natural possível. Os sentimentos e questionamentos são, para mim, a motivação da expressão na arte, afinal, sentir é a potência de um artista.”

O lado de trás do cartão postal

A coleção "O lado de trás do cartão postal" apresenta obras que mergulham na essência do Brasil social e político. Resultado de viagens pelo país e análises socioeconômicas, surgiram questionamentos sobre as representações convencionais do Brasil. As pinturas emergem como instrumentos de retratação e denúncia, revelando a realidade do Brasil vivenciada pelo povo que constantemente confronta desafios políticos e sociais desse país. Estas obras dão voz aos marginalizados. Quem são essas pessoas? Onde vivem? Como é a vida nessas comunidades? Tais indagações, permeadas por aspectos históricos, políticos e sociais, convidam para uma reflexão através das obras que usam da arte como uma denúncia dos sentimentos e reflexões.

Essa coleção faz parte de um estudo sobre a diversidade cultural e social do Brasil que ainda não foi finalizada.

Expressões

Linhas emocionais

Essa coleção fala sobre o sentir. O sentir da maneira mais natural possível. O ser humano em harmonia é um ser que sente, e vive essas emoções de forma natural quando aparecem. Nossos sentimentos vivem em constante movimento. Como linhas que percorrem algum percurso, essas emoções se movimentam de forma lenta ou rápida. Quando ficamos felizes, genuinamente sentimos uma explosão de felicidade dentro de nós, que percorre todo o nosso corpo e a vida parece estar em um movimento acelerado. Quando algo triste acontece, uma dor toma conta de tudo, sentimos a nossa energia baixar, e as linhas da vida, parecem diminuir o ritmo e nos isolarem. Somos contradições ambulantes, e o sentir nos mantém vivos. A coleção, traz o sentir em movimentos de linhas expressas pela arte. Arte é sentir, é expressar, é movimento, é intrínseco no ser humano. Consumimos arte com sentimento. Uma música para chorar, um filme para rir, uma obra para se apaixonar. A arte é a válvula de escape para qualquer emoção. As artes dessa coleção, foram sentidas, da maneira mais pura e intensa pelo artista. Antes de cada pincelada, uma linha em movimento surgia dentro do corpo, que motivava a expressão da emoção na arte, afinal, sentir é a potência de um artista.